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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOSÉ LUIS DÍAZ-GRANADOS

( Colômbia)

 

Nasceu em Santa Marta, Colômbia, em 1946.
É poeta, romancista, jornalista e professor universitário. Crítica bibliográfica da seção "Leituras dominicais" do El Tiempo (Jornal) 1979-2000. Foi Presidente da Casa Colombiana de Solidariedade com as Populações (1992-2000); Presidente da União Nacional dos Escritores (UNE) (1996-1997); Professor da Cátedra "Octavio Paz" do Mestrado em Letras da Universidade Javeriana (2005) e do Seminário de Autores Colombianos "Luis Vidales" do Curso de Graduação em Letras da mesma universidade (2006). Atualmente é membro do Conselho Nacional de Cultura e Delegado do Ministério da Cultura naquele órgão (2013-2018). Ele viajou pela URSS, Europa Oriental e Cuba. Apresentou o programa de televisão "Janela dos Livros" (1993-1997).

Prêmio de Poesia "Carabela" (Barcelona, ​​Espanha, 1968); Prêmio Nacional de Jornalismo "Simon Bolívar" (Melhor Entrevista na Imprensa), por sua entrevista ao poeta Luis Vidales (Bogotá, Colômbia, 1990). Medalha de Amizade do Conselho de Estado de Cuba (2001), Medalha de Honra Presidencial "Centenário Pablo Neruda" (Governo do Chile, 2004), Menção Honoris Causa da Universidade La Gran Colombia (Bogotá, Colômbia, 2006).

Livros de poesia: O Labirinto (1968-1984), A Celebração Perpétua. Obra poética , 1962-2002 (2003),

nasceu em Santa Marta, Colômbia, em 1946. É poeta, romancista, jornalista e professor universitário. Crítica bibliográfica da seção "Leituras dominicais" do El Tiempo (Jornal) 1979-2000. Foi Presidente da Casa Colombiana de Solidariedade com as Populações (1992-2000); Presidente da União Nacional dos Escritores (UNE) (1996-1997); Professor da Cátedra "Octavio Paz" do Mestrado em Letras da Universidade Javeriana (2005) e do Seminário de Autores Colombianos "Luis Vidales" do Curso de Graduação em Letras da mesma universidade (2006). Atualmente é membro do Conselho Nacional de Cultura e Delegado do Ministério da Cultura naquele órgão (2013-2018). Ele viajou pela URSS, Europa Oriental e Cuba. Apresentou o programa de televisão "Janela dos Livros" (1993-1997).

 

 

 

Prémio de Poesia "Carabela" (Barcelona, ​​Espanha, 1968); Prêmio Nacional de Jornalismo "Simon Bolívar" (Melhor Entrevista na Imprensa), por sua entrevista ao poeta Luis Vidales (Bogotá, Colômbia, 1990). Medalha de Amizade do Conselho de Estado de Cuba (2001), Medalha de Honra Presidencial "Centenário Pablo Neruda" (Governo do Chile, 2004), Menção Honoris Causa da Universidade La Gran Colombia (Bogotá, Colômbia, 2006). Livros de poesia: E Labirinto (1968-1984), La Celebración Perpétua. Obra poética , 1962-2002 (2003), O Labirinto: Antologia Poética , 1968-2008 (Fondo de Cultura Economica, 2014), Poesia Completa (3 volumes, 2015).

Seu romance The Gates of Hell(1985), foi finalista do Prémio "Romulo Gallegos" em 1987. Publicou também vários livros de poemas para crianças: Vários Jogos e Versos; Caderno da Manhã ; Ritos da Primavera e O Rouxinol da Mongólia. É também autor da peça: O Boneco da Noite (1996) e dos ensaios ( O Outro Pablo Neruda , 2003) e jornalismo ( Gabo em Minha Memória , 2013).

Publicado em 27 de maio de 2017
Foto e Biografia extraída de: https://www.festivaldepoesiademedellin.org/en/Festival/27/News/DiazG.html

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

PROMETEO – Revista Latinoamericana de Poesía. No. 54-55.  Memória del IX Festival Internacional de Poesía de Medellin. 
Dirección: Fernando Rendón.  Medellín, Colombia: 1999. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

        Fiesta invisible

Hoy he vuelto a ver a mi padre
treinta años después de haberlo acompañado
a la estación del silencio.
Y me he encontrado con un hombre muy joven,
concentrado sobre sus papeles,
inclinado sobre sus palabras,
fumando silencioso, impecable, sereno.
He vuelto a verlo.
Su presencia me ha visitado
durante algunos breves y largos minutos,
y han resurgido canciones e imágenes.
Le he hablado de mis hijos,
de mi nieto reciente.
Y me ha mostrado gestos y signos de regocijo
y de radiante ternura.
Hemos vuelto a recordar sus predicciones políticas
sobre América, y, como siempre, ha acertado.
Ha bebido sólo la mitad de la copa
y con nostálgico ademán es ha marchado de nuevo.
De pronto, viendo con estupor
cómo se escapaba de mi vista su fantasma,
me he encontrado a mí mismo
sediento de aire, oloroso a otro tiempo,
regocijado y a punto de llorar
en el momento en que mi niñez dejaba de existir
nuevamente,
y me he mirado en el espejo
de este rostro que mi inquietud habita
y he vuelto a ver el rostro de mi padre,
amoroso e inocente,
como si en la estación del silencio,
esta noche, y sólo por esta noche,
estuvieran de fiesta.


 

                Abismo

Inventé
la palabra
entre mi cuerpo.

Te regalé
impulsos y vocales
entre vino y naufragios.

Te di
todos los signos
de mi alma.

Quedé sin espejo
y sin máscaras.

Me despojaste
de las palabras.


Ahora
no estás conmigo.

Estás muy lejos
llena de consonantes
y suspiros.

Y yo me quedé solo
frente a un abismo
sin ecos,
sin vocablos,
sin aullidos.

Como Dios
antes del tiempo.

 

 

 Llamado lúdico


Convoco a los poetas que escriben sus tristes campanadas
con los labios sobre la piel de una muchacha trémula,
a los que no tienen lectores, pero sí oidores y escuchas,
la obligada ausencia de sus deseos urgentes.
Convoco a los nobles, pequeños y sudorosos poetas
que se pudren en su anonimato,
ebrios de agonía servida en breves hojas descosidas.
Convoco a los tímidos poetas que apenas dicen que algo quieren,
que se queman de secretos sueños
de los que despiertan.
Convoco a los pobres poetas que nadie quiere,
a los que nadie lee ni admira,
a los que fastidian como perros tristes
y también a los ingenuos y malos escribidores de versos
que como guardianes de la lluvia negra
mantienen las carpetas y los bolsillos llenos de palabras locas
como gotas que mojan permanentemente el alma.
Los convoco a todos ellos, poetas marginados,
a todos ellos, artífices de salobres cenizas ,
insurgentes, oscuros como aliento de pájaro,
porque en la noche perdida de tanta vana sílaba
alguna estrella helada debe estar perforando el insomnio
para crear el sol.



Poema cero


Hay hombres que cazan lagartijas con una mano podrida.
Hay hombres que beben miel en el mar para calmar la sed.
Hay quienes se ocultan  en la transparencia para defecar.
Hay hombres que duermen en el fango para ver crecer los
helechos.
Hay quienes no salen de su casa para poder viajar.
       Hay hombres que no aman por temor a naufragar en alma
ajena.
Hay hombres sin patria que padecen la despierta pesadilla
de la suya.
Y hay quienes cantan en silencio desde el escondite de su
tedio.


TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

      Festa invisível

Hoje voltei a ver o meu pai
trinta anos despois de tê-lo acompanhado
à estação do silêncio.
E me encontrei com um homem muito jovem,
concentrado sobre os sus papéis,
inclinado sobre suas palavras,
fumando silencioso, impecável, sereno.
Voltei a vê-lo.
Sua presença me visitou
durante alguns breves e longos minutos,
e ressurgiram canções e imagens.
E lhe falei de meus filhos,
de meu neto recente.
E me revelou gestos e signos de regozijo
e de radiante ternura.
Voltamos a recordar suas previsões políticas
sobre a América, e, como sempre, com acerto.
Bebeu apenas a metade da taça
e com nostálgico ademã se foi novamente.
De repente, vendo com estupor
como se escapava de minha vista seu fantasma,
encontrei a mim mesmo
sedento de ar, odoroso a outro tempo,
alegrado a ponto de chorar
no momento em que minha infância deixava de existir
novamente,
e me revi no espelho
este rosto que minha inquietude habita
e voltei a ver o rosto de meu pai,
amoroso e inocente,
como se na estação do silêncio,
esta noite, e apenas por esta noite,
estiveram festejando.



             Abismo

Inventei
a palavra
pelo meu corpo.

Te ofertei
impulsos e vogais
entre vinho e naufrágios.

Te dei
todos os signos
de minha alma.

Fiquei sem espelho
e sem máscaras.

Me despojaste
das palavras.

Agora
não estás comigo.

Estás bem longe
cheia de consoantes
e suspiros.

E eu fiquei sozinho
diante de um abismo
sem ecos,
sem vocábulos,
sem uivos.

Como Deus
antes do tempo.

 

 

Chamado lúdico


 Convoco os poetas para escreverem suas tristes badaladas
com os lábios sobre a pele de uma garota trêmula,
a os que não têm leitores, mas apenas ouvidores e escutas,
a obrigada ausência de seus desejos urgentes.
Convoco os nobres, pequenos e suados poetas
que apodrecem em seu anonimato,
ébrios de agonia servida em breves folhas descosidas.
Convoco os tímidos poetas que apenas dizem que algo querem,
que se queimam com os secretos sonhos
dos que despertam.
Convoco os pobres poetas que não querem nada,
aos que ninguém lê nem admira,
os que desgostam como cães tristes
e também os ingênuos e maus escritores de versos
que como guardiães de chuva negra
mantêm as  pastas e os bolsos cheiros de palavras loucas
como gotas que molham permanentemente a alma.
Convoco a todos eles, poetas marginalizados,
a todos eles, artífices de salobras cinzas ,
insurgentes, escuros como respiração de pássaro,
porque na noite perdida de tanta vã sílaba
alguma estrela gelada deve estar perfurando a insônia
para criar o sol.



      Poema zero

Tem homens que caçam lagartixas com u´a mão podre.
Tëm homens que bebem mel no mar para acalmar a sede.
E aqueles que se ocultam na transparência para defecar.
Tem homens que dormem na lama para ver crescer as
samambaias.
Tem os que não saem de sua casa para poder viajar.
        Tem homens que não amam por temor de naufragar em alma
alheia.
Tem homens sem pátria que padecem o desperto pesadelo
de sua própria.
E tem aqueles que cantam em silêncio desde o esconderijo de
seu tédio.                                                                             


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Página publicada em janeiro de 2023


 

 

 
 
 
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